Três coisas que o vento não conta.
1 - O Tempo.
2 - A Saudade.
3 - O Amor.
Três coisas de que o vento é capaz.
1 - Arrastar.
2 - Enfraquecer.
3 - Iludir.
Simples assim. Como você. Que pode achar que domina o que não conta, e que não sente o que é capaz.

Estranhos como o vento. Simplesmente impulsivos. Invisíveis, mas ali. Presentes, mesmo que não vistos. Transparência é pertinente em vários momentos, de vergonha, desespero. Transparência é impertinente quando é continua.
Infeliz deve ser o vento. É o autor-anônimo de um Best-seller, o grande criador, sem créditos, apenas êxito.
Lembre-se de quando você chora, mas chora pra ser visto, chora pra mostrar que chora, porque sofre ou porque ama. Quando sozinho no quarto você soluça mais alto, pra demonstrar sua vaidade em cacos. Pobre do vento, chora alto, mas ninguém pode ajudar. Onde ele está? Em tudo, e salvar o tudo sempre foi utópico. Salva-se a parte, destrói-se o portador da doença, o mais vulnerável à culpa, sempre foi assim.
Esperto é o vento, um Serial-killer sem identidade, o assassino do terror, procurado por destruir o mal e a fé. Pois a fé só existe quando o mal impera. A fé vem na doença, anexa à doença. Mesmo que morta por misericórdia o vento nunca sentirá vergonha, ele não se vê no espelho, não julga a beleza, ou troca imperfeições por insultos.
Me jogo no vento. Conto cinco segundos de prazer, três de medo e um de morte. Simples assim. Quem não fala não pede perdão, porque não quer. Prazer é o perdão da carne, medo o perdão do ego, e morte o perdão da alma.

Mais três coisa que o vento não conta.
1 - Ele sente prazer.
2 - Ele sente medo.
3 - Ele se chama alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário