De Urso à Paola.

Amados estou aqui para voltar no tempo com ustedes, e fazer uma breve retrospectiva cronológica do que televisamente me marcou na época de ouro de nossas vidinhas, aquele tempo que não tínhamos pelos, nossos joelinhos eram bem ralados e o nariz sempre escorrendo chiquérrimo no inverno, e você limpava na blusa que eu sei!

Vamos lá...

Tudo começava belíssimo com esse urso albino o Rupert, gente como eu adorava esse filhote de Pé Grande, o look dele me inspira até hoje.

Logo depois vinha esse outro ursinho um pouco mais realista o pequeno, que junto com seus coleguinhas da fazenda (que incrivelmente não tinham medo dele por ele ser um urso) formavam a turma do O Pequeno Urso, suuuuuuper criativo, acho que ele nem tinha nome, era chamado de urso mesmo. Mas eu o amava, o desejava e por isso só eu posso xoxar/falar mal dele, SAUSHAUSHAU! (é sério)

A gente cresce né gente, e vai chegando a hora de sensualizar junto com a Eliana, com o Íncrivel, Bom Dia e Cia, que perdura até hoje com aquelas duas crianças loucas da minha idade que não tem o mesmo sex appeal da nossa testuda fresca pelas manhãs. EU ERA DIFERENTE MESMO TÁ! Não Xuxalizava, sempre achei a Xuxa uma biscate, a Eliana era um pouco menos, e como eu simpatizo com as vadias comportadas preferia ela.

Olha essa carinha belíssima de cachorra que ela tá fazendo segurando o cabo do guarda-chuva do orgulho gay infantil (porque tava faltando umas cores ainda), agora acho que você entendeu porque preferia Elianinha.

"Lu-lucita Luluciiiita, não vai embora por favooooooooor! Eu preciso da estreliiiiinha dos seus olhos bonequinhaaaaaa!"
Me fala que projeto de exu vai cantar essa música pra seduzir a orfã da escolinha? O do tipo... ??? Gay? acho que só esse mesmo, e eu achava isso lindo, inclusive o rapazinho que cantava essa música também pertencia às minhas projeções sexuais infantis futuras.
Adorava Chiquititas, tinha todos os CDs e pedia pros meus pais me abandonarem pra eu ir pra lá, comer a comida do tio Chico, ficar amigo da bruxa, entrar na árvore e é claro, perverter as "crianças" (que hoje tem 30 anos Aninha, a mais nova, ou quase isso).

Com excessão da Milly, que sempre foi minha estrela guia (desculpe Sandy), devem ter virado atores pornô.

Masculinizando, eu sempre adorei um combate Pokemon, aqueles raios, chamas, canhões de água e a independência de Ash. que com 12 anos já andava sozinho pela floresta desbancando a chapeuzinho, que seja, nunca resisti a uma boa pokebola bem jogada, eu particularmente adorava quando tinha campeonatos e ele tinha que lutar para ganhar insígnias.

Hoje em dia só curto um pokerface, aaaaaaaaaaaah, curtiu a piada malandra, ¬¬, ignora e segue..

E pros mais refinados do SBT tinha a TV Cruj, que passava uns desenhos mais criança de apartamento, eu sempre adorei e queria furar a parede do meu quarto para fazer um esconderijo secreto em rede nacional, na verdade isso era uma desculpa para tirar o papel de parede que era de carrinho e com uns caminhões bem estranhos. Sempre achei uó! Mas mami insistia que era belo e que um menino de verdade aderiria aquele estilo Speed Racer sanguinária e confortavelmente. Dilindo que sou aceitei.

Minha última e eterna paixão, minha novela preferida. Sim! Nem o Lucas/Jade com todos os seus panos em O Clone ofuscavam o brilho, a graça e a maléfica elegância de Paola Bracho e sua irmã Paulina, que sempre achei boazinha demais para se dar bem na vida.
A Usurpadora, foi nesse instante que minha infância teve sentido, essa novela me ajudou a crescer, e o pequeno Lineker só é o belíssimo Lineker hoje em dia graças a exuberância de Paola Bracho, e minha santa e fiel empregada Paulina.

Obrigado às duas, agora me dêem licensa que só eu sou exuberante como Paola e carinhoso como Paulina, por isso Carlos Daniel venha pra mim, Lineker Bracho o irmão Bracho perdido da gêmeas, na medida certa para você.